Resultado da pesquisa (6)

Termo utilizado na pesquisa strous cycle

#1 - Cardiac parameters during the estrous cycle of canine bitches, 37(3):295-299

Abstract in English:

ABSTRACT.- Souza R.C.A., Peres R., Sousa M.G. & Camacho A.A. 2017. Cardiac parameters during the estrous cycle of canine bitches. Pesquisa Veterinária Brasileira 37(3):295-299. Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Unesp-Jaboticabal, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, Jaboticabal, SP 14870-000, Brazil, E-mail: camacho@fcav.unesp.br The cardiovascular parameters of canine bitches were assessed during the estrous cycle. A total of eleven mongrel female dogs were enrolled in a longitudinal prospective investigation. Six animals were bred during the study and were assigned into group I, in which evaluations were performed during proestrus, estrus, gestational diestrus and anestrus. The five remaining bitches were not bred and underwent evaluations during proestrus, estrus, nongestational diestrus and anestrus. The holter data showed a gradual increase in the minimum and mean heart rate along pregnancy, as well as a reduction during anestrus, which differed significantly among the distinct periods. The values for maximal heart rate documented during pregnancy were significantly lower than those recorded during anestrus, and a variation in the heart rate circadian rhythm was also found, as demonstrated by decreases at night and rises during the day. Cardiac rhythm had a similar performance in both pregnancy and anestrus. Likewise, the blood pressure, electrocardiography, and echocardiography data did not vary during the estrous cycle. The results support the role played by the autonomic nervous system during these two distinct periods in order to attain a heart rate that provides the blood needed by the female’s body during the various stages of the reproductive cycle. Further studies are needed to better clarify the cardiovascular compensatory neuroendocrine events that accompany gestation in this species.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Souza R.C.A., Peres R., Sousa M.G. & Camacho A.A. 2017. Cardiac parameters during the estrous cycle of canine bitches. [Parâmetros cardíacos durante o ciclo estral de cadelas.] Pesquisa Veterinária Brasileira 37(3):295-299. Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Unesp-Jaboticabal, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, Jaboticabal, SP 14870-000, Brazil, E-mail: camacho@fcav.unesp.br Os parâmetros cardiovasculares de fêmeas caninas foram avaliados durante o ciclo estral. Um total de onze cadelas sem raça definida foram incluídas nesta pesquisa prospectiva longitudinal. Seis animais foram colocados em reprodução durante o estudo e avaliados durante o proestro, estro, diestro gestacional e anestro. As cinco cadelas restantes não se reproduziram e foram avaliadas durante o proestro, estro, diestro não gestacional e anestro. Os dados derivados do holter indicaram aumento gradativo nas frequências cardíacas mínima e média durante a gestação, bem como redução durante o anestro, diferindo significativamente entre os distintos períodos. Os valores da frequência cardíaca máxima documentados durante a gestação foram significativamente inferiores àqueles registrados durante o anestro. Também foi identificada variação no ritmo circadiano da frequência cardíaca, conforme demonstrado por sua redução à noite e elevação durante o dia. No entanto, o ritmo cardíaco se comportou de modo semelhante tanto na gestação quanto no anestro. Da mesma forma, os dados de pressão sanguínea, eletrocardiografia e ecocardiografia não variaram durante o ciclo estral. Os resultados atestam o papel desempenhado pelo sistema nervoso autônomo ao longo desses dois períodos distintos, visando manter uma frequência cardíaca que garanta o suprimento sanguíneo necessário pelo organismo da fêmea durante os vários estágios do ciclo reprodutivo. Estudos adicionais são necessários para esclarecer mais detalhadamente os eventos neuroendócrinos e cardiovasculares compensatórios que acompanham a gestão nessa espécie.


#2 - Insulin binding characteristics in canine muscle tissue: effects of the estrous cycle phases, 36(8):761-766

Abstract in English:

ABSTRACT.- Pöppl A.G., Valle S.C., González F.H.D., Kucharski L.C. & Da Silva R.S.M. 2016. Insulin binding characteristics in canine muscle tissue: effects of the estrous cycle phases. Pesquisa Veterinária Brasileira 36(8):761-766. Setor de Clínica de Pequenos Animais, Hospital de Clínicas Veterinárias. Departamento de Medicina Animal, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Bento Gonçalves 9090, Porto Alegre, RS 91540-000, Brazil. E-mail: alan.poppl@ufrgs.br Hormonal fluctuations during the different estrous cycle are a well-recognized cause of insulin resistance in bitches, and little is known about insulin receptor binding or post-binding defects associated with insulin resistance in dogs. To evaluate insulin binding characteristics in muscle tissue of bitches during the estrous cycle, 17 owned bitches were used in the study (six in anestrus, five in estrus, and six in diestrus). An intravenous glucose tolerance test (IVGTT) was performed in all patients by means of injection of 1mL/kg of a glucose 50% solution (500mg/kg), with blood sample collection for glucose determination at 0, 3, 5, 7, 15, 30, 45 and 60 minutes after glucose infusion. Muscle samples, taken after spaying surgery, were immediately frozen in liquid nitrogen and then stored at -80 ºC until the membranes were prepared by sequential centrifugation after being homogenized. For binding studies, membranes were incubated in the presence of 20,000cpm of human 125I-insulin and in increasing concentrations of unlabeled human regular insulin for cold saturation. The IVGTT showed no differences among bitches during the estrous cycle regarding baseline glycemia or glycemic response after glucose infusion. Two insulin binding sites - high-affinity and low-affinity ones - were detected by Scatchard analysis, and significant statistical differences were observed in the dissociation constant (Kd1) and maximum binding capacity (Bmax1) of the high-affinity binding sites. The Kd1 for the anestrus group (6.54±2.77nM/mg of protein) was smaller (P<0.001) than for the estrus (28.54±6.94nM/mg of protein) and diestrus (15.56±3.88nM/mg of protein) groups. Bmax1 in the estrus (0.83±0.42nM/mg of protein) and diestrus (1.24±0.24nM/mg of protein) groups were also higher (P<0.001) than the values observed in anestrus (0.35±0.06nM/mg of protein). These results indicate modulation of insulin binding characteristics during different phases of the estrous cycle in dogs, showing that muscle insulin binding affinity for its receptor is reduced during estrus and diestrus. However, this poor hormone-receptor affinity is compensated for by a greater total binding capacity, once there is no difference in patients’ glycemic response after an intravenous glucose load.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Pöppl A.G., Valle S.C., González F.H.D., Kucharski L.C. & Da Silva R.S.M. 2016. Insulin binding characteristics in canine muscle tissue: effects of the estrous cycle phases. [Características de ligação da insulina no tecido muscular canino: efeitos da fase do ciclo estral.] Pesquisa Veterinária Brasileira 36(8):761-766. Setor de Clínica de Pequenos Animais, Hospital de Clínicas Veterinárias. Departamento de Medicina Animal, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Bento Gonçalves 9090, Porto Alegre, RS 91540-000, Brazil. E-mail: alan.poppl@ufrgs.br As flutuações hormonais durante as diferentes fases do ciclo estral são uma causa importante de resistência insulínica em fêmeas caninas, e poucas informações são conhecidas sobre defeitos na ligação da insulina ao seu receptor, ou defeitos pós-receptor associados com resistência à insulina em cães. Para avaliar as características da ligação insulina-receptor no tecido muscular de cadelas durante o ciclo estral, dezessete pacientes foram utilizadas no estudo (seis em anestro, cinco em estro e seis em diestro). Um teste de tolerância à glicose intravenosa (IVGTT) foi realizado em todas as pacientes por meio da infusão de 1mL/kg de uma solução de glicose 50% (500mg/kg), com coletas de sangue para determinação de glicemia nos tempos 0, 3, 5, 7, 15, 30, 45 e 60 minutos da injeção de glicose. Amostras de tecido muscular foram coletadas durante ovariohisterectomia, imediatamente congeladas em nitrogênio líquido, e posteriormente armazenadas a -80°C até a preparação das membranas por meio de homogeneização e centrifugação sequencial. Para os experimentos de ligação hormônio-receptor, as membranas foram incubadas na presença de 20.000cpm de 125I-insulina humana, e concentrações crescentes de insulina regular humana não marcada para saturação fria. O IVGTT não mostrou diferenças entre as pacientes em diferentes fases do ciclo estral com relação a glicemia basal, ou na resposta glicêmica após infusão de glicose nos tempos estudados. Dois sítios de ligação da insulina, um de alta-afinidade, e outro de baixa afinidade, foram detectados pela análise de Scatchard, e diferenças significativas foram detectadas na constante de dissociação (Kd1) e capacidade de ligação máxima (Bmax1) dos sítios de ligação de alta-afinidade. O Kd1 para o grupo anestro (6,54±2,77nM/mg de proteína) foi menor (P<0,001) que os Kd1 dos grupos estro (28,54±6,94 nM/mg de proteína) e diestro (15,56±3,88nM/mg de proteína). Os Bmax1 dos grupos estro (0,83±0,42nM/mg de proteína) e diestro (1,24±0,24nM/mg de proteína) também foram maiores que os valores encontrados no grupo anestro (0,35±0,06nM/mg de proteína). Estes resultados demonstram uma modulação das características de ligação da insulina nas diferentes fases do ciclo estral em cães, evidenciando uma menor afinidade de ligação da insulina ao seu receptor no tecido muscular durante o estro e diestro. Contudo, esta menor afinidade de ligação hormônio-receptor é compensada por uma maior capacidade de ligação, o que fica também evidenciado pela ausência de diferenças na resposta glicêmica das pacientes após um desafio com glicose por via endovenosa.


#3 - Monitoring of the estrous cycle of agoutis (Dasyprocta leporina Lichtenstein, 1823) by vaginal exfoliative cytology and ultrasonography, 35(2):188-192

Abstract in English:

ABSTRACT.- Campos L.B., Peixoto G.C.X., Lima G.L., Castelo T.S., Souza A.L.P., Oliveira M.F. & Silva A.R. 2015. [Monitoring of the estrous cycle of agoutis (Dasyprocta leporina Lichtenstein, 1823) by vaginal exfoliative cytology and ultrasonography.] Monitoramento do ciclo estral de cutias (Dasyprocta leporina Lichtenstein, 1823) através de citologia esfoliativa vaginal e ultrassonografia. Pesquisa Veterinária Brasileira 35(2):188-192. Laboratório de Conservação de Germoplasma, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, BR-110 Km 47, Costa e Silva, Mossoró, RN 59625-900, Brazil. E-mail: legio2000@yahoo.com The objective of the study was to monitor the estrous cycle in agoutis (Dasyprocta leporina) bred in captivity in Brazilian semiarid. During 70 days, five agoutis were daily subjected to vaginal exfoliative cytology, and the ovarian ultrasound monitoring was conducted every three days. A total of 8 estrous cycles were completely monitored, lasting 28.2±0.7 days, ranging from 24 to 31 days. By vaginal exfoliative cytology, there was predominance of superficial cells at proestrus and estrus phases (P<0.05), followed by the predominance of intermediate cells in the metestrus (P<0.05) and parabasal cells in diestrus (P<0.05). By ultrasound, there were no differences in ovarian morphology during the different phases of the estrous cycle (P>0.05). Follicles during the estrogenic phases (proestrus and estrus) were identified, with an average diameter of 1±0.5mm. In only 12.5% of luteal phases, corpora lutea measuring 1.4±0.9mm were identified. We conclude that the association of vaginal cytology and ovarian ultrasonography is a useful alternative for monitoring the estrous cycle and identifying the estrogenic phases in Dasyprocta leporina.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Campos L.B., Peixoto G.C.X., Lima G.L., Castelo T.S., Souza A.L.P., Oliveira M.F. & Silva A.R. 2015. [Monitoring of the estrous cycle of agoutis (Dasyprocta leporina Lichtenstein, 1823) by vaginal exfoliative cytology and ultrasonography.] Monitoramento do ciclo estral de cutias (Dasyprocta leporina Lichtenstein, 1823) através de citologia esfoliativa vaginal e ultrassonografia. Pesquisa Veterinária Brasileira 35(2):188-192. Laboratório de Conservação de Germoplasma, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, BR-110 Km 47, Costa e Silva, Mossoró, RN 59625-900, Brazil. E-mail: legio2000@yahoo.com O objetivo deste estudo foi monitorar o ciclo estral em cutias (Dasyprocta leporina) criadas em cativeiro no semiárido brasileiro. Durante 70 dias, cinco cutias foram diariamente submetidas a citologia esfoliativa vaginal, e o monitoramento ultrassonográfico ovariano foi realizado a cada três dias. Um total de 8 ciclos estrais foi completamente monitorado, com duração de 28,2±0,7 dias, variando de 24 a 31 dias. Pela citologia esfoliativa vaginal, houve uma predominância de células superficiais nas fases de proestro e estro (P<0,05), seguida da predominância de células intermediárias no metaestro (P<0,05) e de células parabasais no diestro (P<0,05). Por ultrassonografia, não houve diferenças na morfologia ovariana durante as diferentes fases do ciclo estral (P>0,05). Os folículos foram identificados durante as fases estrogênicas (proestro e estro), com diâmetro médio de 1±0,5mm. Em apenas 12,5% das fases luteais, corpos lúteos medindo 1,4±0,9mm foram identificados. Conclui-se que a associação da citologia vaginal e da ultrassonografia ovariana constitui uma alternativa viável para o monitoramento de ciclos estrais e identificação das fases estrogênicas em cutias da espécie Dasyprocta leporina.


#4 - Characterization of the estrous cycle in Galea spixii (Wagler, 1831), 35(1):89-94

Abstract in English:

ABSTRACT.- Santos A.C., Viana D.C., Bertassoli B.M., Oliveira G.B., Oliveira D.M., Bezerra F.V.F., Oliveira M.F. & Assis-Neto A.C. 2015. Characterization of the estrous cycle in Galea spixii (Wagler, 1831). Pesquisa Veterinária Brasileira 35(1):89-94. Setor de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-030, Brazil. E-mail: antonioassis@usp.br The Galea spixii inhabits semiarid vegetation of Caatinga in the Brazilian Northeast. They are bred in captivity for the development of researches on the biology of reproduction. Therefore, the aim of this study is characterize the estrous cycle of G. spixii, in order to provide information to a better knowledge of captive breeding of the species. The estrous cycle was monitored by vaginal exfoliative cytology in 12 adult females. After the detection of two complete cycles in each animal, the same were euthanized. Then, histological study of the vaginal epithelium, with three females in each phase of the estrous cycle was performed; five were paired with males for performing the control group for estrous cycle phases, and three other were used to monitor the formation and rupture of vaginal closure membrane. By vaginal exfoliative cytology, predominance of superficial cells in estrus, large intermediate cells in proestrus, intermediate and parabasal cells, with neutrophils, in diestrus and metestrus respectively was found. Estrus was detected by the presence of spermatozoa in the control group. By histology, greater proliferation of the vaginal epithelium in proestrus was observed. We conclude that the estrous cycle of G. spixii lasts 15.8 ± 1.4 days and that the vaginal closure membrane develops until complete occlusion of the vaginal ostium, breaking after few days. Future studies may reveal the importance of this fact for the reproductive success of this animal.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Santos A.C., Viana D.C., Bertassoli B.M., Oliveira G.B., Oliveira D.M., Bezerra F.V.F., Oliveira M.F. & Assis-Neto A.C. 2015. Characterization of the estrous cycle in Galea spixii (Wagler, 1831). [Caracterização do ciclo estral de Galea spixii (Wagler, 1831).] Pesquisa Veterinária Brasileira 35(1):89-94. Setor de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-030, Brazil. E-mail: antonioassis@usp.br Os Galea spixii habitam a vegetação semiárida da Caatinga, no Nordeste brasileiro. Eles são criados em cativeiro para realização de pesquisas relacionadas a biologia da reprodução. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar o ciclo estral de G. spixii para obtenção de informações que melhorem o conhecimento do manejo reprodutivo da espécie em cativeiro. O ciclo estral foi monitorado por citologia esfoliativa vaginal em doze fêmeas adultas. Após a detecção de dois ciclos completos em cada animal, os mesmos foram eutanasiados. Em seguida foi realizado estudo histológico do epitélio vaginal com três fêmeas em cada fase do ciclo estral; cinco foram pareadas com machos para realização do grupo controle e outras três fêmeas foram utilizadas para monitorar a formação e ruptura da membrana de oclusão vaginal. Através de citologia esfoliativa vaginal, constatou-se predomínio de células superficiais em estro, células intermediárias grandes em proestro, células intermediárias pequenas e células parabasais com presença de neutrófilos em diestro e metaestro, respectivamente. O estro foi detectado pela presença de espermatozoides no grupo controle. Através de histologia, observou-se uma maior proliferação no epitélio vaginal no proestro. Concluiu-se que o ciclo estral de G. spixii dura em média 15.8 ± 1.4 dias e a membrana de oclusão vaginal se desenvolve até completa oclusão do óstio vaginal externo, rompendo-se em poucos dias. Futuros estudos podem revelar a importância deste último fato para o sucesso reprodutivo deste animal.


#5 - Effect of medroxy-progesterone acetate on follicular growth and endometrial cycloxygenase-2 (COX-2) expression during the bovine estrous cycle, 30(7):581-585

Abstract in English:

ABSTRACT.- Portela V.M., Farias A.M., Moraes J.C.F., Gonçalves P.B.D., Veiga A P.M. & Oliveira J.F. 2010. Effect of medroxy-progesterone acetate on follicular growth and endometrial cycloxygenase-2 (COX-2) expression during the bovine estrous cycle. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(7):581-585. Laboratório de Biotecnologia e Reproducão Animal, Universidade Federal de Santa Maria, Av. Roraima s/n, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: valerio.portela@gmail.com The objective of this study was to evaluate the effect of medroxy-progesterone acetate (MAP) with or without estradiol benzoate (EB) on follicular growth during the estrous cycle in cattle. In the first experiment, Hereford cows were synchronized with a synthetic analogue of PGF2 alpha and were treated with two different doses of MAP (250 or 500 mg) with or without EB for 7 days starting on day 8 of the estrous cycle. Follicular growth was inhibited (P<0.05) in all cows except controls and those receiving 250mg MAP without EB. Seventy-five percent of the animals (15/20) showed estrus on days 21 and 22 of the cycle rather than at MAP withdrawal, demonstrating that these treatments did not induce estrus. To determine whether the EB treatment altered endometrial sensitivity to oxytocin and thus the luteolytic cascade, multiparous pre-synchronized cows received 5 mg of EB followed 6 hours later with 50 IU of oxytocin (OT; n=9). Eight hours after EB injection, endometrial fragments were collected from the cows on days 4, 13 and 17 of the estrous cycle and COX-2 gene expression was measured by PCR. EB increased COX-2 mRNA levels only on day 17 of the estrous cycle (P<0.05). In conclusion, MAP alone or associated with EB is able to suppress bovine follicular growth. However, EB in the presence of MAP is not efficient to induce luteolysis in cows when injected on day 8 of the estrous cycle.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Portela V.M., Farias A.M., Moraes J.C.F., Gonçalves P.B.D., Veiga A P.M. & Oliveira J.F. 2010. Effect of medroxy-progesterone acetate on follicular growth and endometrial cycloxygenase-2 (COX-2) expression during the bovine estrous cycle. [Efeito do acetato de medroxi-progesterona sobre o crescimento filicular e expressão endometrial de ciclooxigenase-2 (COX-2) durante o ciclo estral de bovinos.] Pesquisa Veterinária Brasileira 30(7):581-585. Laboratório de Biotecnologia e Reproducão Animal, Universidade Federal de Santa Maria, Av. Roraima s/n, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: valerio.portela@gmail.com Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito do acetato de medroxi-progesterona (MAP) com ou sem benzoato de estradiol (BE) sobre o crescimento folicular durante o ciclo estral bovino. No primeiro experimento, vacas da raça Hereford foram sincronizadas com um análogo sintético de PGF2á e tratadas com duas doses diferentes de MAP (250 ou 500mg), com ou sem EB, durante 7 dias, iniciando-se no oitavo dia do ciclo estral. Observou-se uma inibição do crescimento folicular (P<0,05) em todas as vacas, exceto no grupo controle e no grupo que recebeu 250mg de MAP sem BE. Os 75% dos animais não exibiu estro no momento da remoção do MAP, mas sim nos dias 21 e 22 do ciclo, demonstrando que os tratamentos não induziram cio. Para se determinar se o tratamento com BE alterou a sensibilidade endometrial à ocitocina e, assim, a cascata luteolítica, vacas multíparas pré-sincronizadas receberam 5mg de BE, seguidos, após 6 horas, de 50 UI de ocitocina (OT; n=9). Oito horas após a administração de BE, colheram-se fragmentos endometriais das vacas, nos dias 4, 13 e 17 do ciclo estral, mensurando-se a expressão gênica de COX-2 através de PCR. O BE aumentou os níveis de RNAm de COX-2 apenas no dia 17 do ciclo estral (P<0,05). Em conclusão, o MAP isolado ou associado a BE é capaz de suprimir o crescimento folicular bovino. Entretanto, o BE, na presença de MAP é ineficaz na indução da luteólise bovina, quando injetado no oitavo dia do ciclo estral.


#6 - Characteristics of the equine seasonal ovulatory curve. A study performed in slaughtered mares from southern Brazil

Abstract in English:

The ovaries of 1,374 mares collected at an abattoir were examined for gross evidence of ovulation such as hemorrhagic or luteal bodies. The exatninations were carried out from February 1984 to February 1985 in mares from the States of Rio Grande do Sul, Santa Catarina and Parana. The ovulatory rates observed for 1984 were 54.41% in February; 49.61% in March; 32,74% in April; 28.57% in May; 6.85% in June; 3.06% in July; 6.0% in August; 9.65% in September; 30.77% in October; 40.32% in November and 51.69% in December. In January and February of 1985 the ovulation rates observed were respectively 43.01 % and 43.48%. Of all ovulations 50.12% occurred in the right ovary and 49.88% in the left ovary. There was 6.97% of multiple ovulations.

Abstract in Portuguese:

Os ovários de 1374 éguas de abate, procedentes dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, foram examinados no período de fevereiro de 1984 a fevereiro de 1985, verificando-se a presença de corpos hemorrágicos ou corpos lúteos, expressada em ovulações. Foi observada uma taxa de 54,41% de ovulações no mês de fevereiro de 1984; 49,61% em março; 32,74% em abril; 28,57% em maio; 6,85% em junho; 3,06% em julho; 6,0% em agosto; 9,65% em setembro; 30,77% em outubro; 40,32%; em novembro; 51,69% em dezembro; 43,01% em janeiro de 1985 e 43,48% em fevereiro. Do total de ovulações, 50,12% ocorreram no ovário direito e 49,88% no ovário esquerdo. Observou-se, ainda, um total de 6,97% de ovulações múltiplas.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV